É um tumor maligno na retina, sendo o câncer ocular mais comum na infância. Em média, afeta cerca de 400 crianças por ano, representando 2,5 a 4% dos tumores infantojuvenis. Acomete, com maior frequência, crianças dos 02 aos 05 anos, podendo ser hereditário ou não. Ocorrendo unilateral ou bilateral, geralmente, ao surgir um tumor bilateral, ele é hereditário.
Se diagnosticado precocemente, quando o tumor está localizado dentro do olho (intraocular), tem 90% de chance de cura. Ao ser identificada uma metástase, o prognostico é ruim.
Sinais e sintomas:
Reflexo branco na pupila - Leucocoria;
Sensibilidade a luz - Fotofobia;
Dificuldade visual;
Estrabismo;
Proptose.
Diagnóstico:
Exame de fundo de olho após ao nascer (teste do olhinho) e repeti-lo, com frequência, até os 05 anos;
Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM).
Tratamento:
Laserterapia e crioterapia;
Remoção cirúrgica, retirada do olho (enucleação);
Quimioterapia;
Radioterapia;
Obs.: O tratamento mais adequado (ou a melhor combinação de métodos) varia de acordo com o caso. O oftalmologista irá analisar o tamanho do câncer, se o retinoblastoma atingiu só um olho ou ambos, se espalhou para outras regiões.
Pós Tratamento:
O aconselhamento genético é fundamental, para ajudar os pais na compreensão das consequências genéticas, de cada forma do retinoblastoma, e para estimativa do risco nos seus familiares.
É necessário ter o acompanhamento médico periódico, por até 05 anos, após o tratamento. A partir disso, essa visita passa a ser anual e conforme recomendação médica.